PAGE UP: O RESGATE DO SOLDADO ALF Pt. 1

 Já estavam se descabelando de desespero por mais um capítulo da SAGA? Calma, calma, não precisa tanto... ainda mais com esse novo post. Me desculpo, por não postar antes, mas tudo é culpa da minha feira de ciência que consumiu meu tempo quase por completo, mas também eu estava um pouco sem vontade de vim aqui :P Eu tenho que respeitar meu próprio tempo criativo, e vocês também deveria, okay? Agora seu problemas acabaram aqui está mais um capítulo, espero que gostem, ele é especial, pois é dividido em duas partes, esta é a primeira... DIVIRTA-SE!

OBS: Vejam a enquete do lado esquerdo do blog, onde você pode votar, no tema de uma provavel nova história, okaay? Votem conscientemente :)

Nos post anteriores de PAGE UP: Um INOMINADO foi derrotado [o que na verdade foi pura sorte], poderes foram revelados e Alf e a mãe decidiram dar um chá de sumiço [que na verdade é muito ruim, por sinal]...

CONTINUANDO...

Liguei pra polícia 500 vezes só naquela noite; preocupado com minha mãe e Alf. Onde foi que eles se meteram?
Deitado na cama, e ainda preocupado e cansado, adormeci. Acordei no outro dia, dolorido por ter dormido de mau jeito, e um pouco assustado. Corri pela casa à procura da minha mãe e do Alf, na cozinha encontrei ela, toda feliz – como se nada tivesse acontecido -, preparando o café da manhã.
- Oi filho! – ela me cumprimentou pondo suco de laranja em um copo
- Oi... mãe... Er... hmm... A senhora viu um urso, no formato de um E.T meio rabugento, passeando pela casa? – perguntei, casualmente, pra ela.
- Vi sim – disse ela, sem nem me olhar.
- E... Cadê ele? – quis saber
- Ele tava fedendo muito, então eu levei ele pra lavanderia junto com as roupas – respondeu ela
Sim, é verdade que ele tava fedendo pra burro, mas precisava pegar ele sem me avisar?
Olhei pra ela, fixamente, para que ela tivesse a sensação de que eu estava olhando pra ela.
- Sim? – perguntou, quando finalmente ficou sem graça.
- Qual lavanderia?
- A do Cavaleiro Negro
Fiz cara de susto.
- Brincadeira filho, tá assim por quê? Foi naquela à dois quarteirões daqui a Sabão da Multidão... Lavando a roupa suja das preguiçosas – disse ela, cantando o single da lavanderia. – Isso não sai da minha cabeça
Ela se virou e saiu da cozinha.
Peguei o copo de suco e tomei, peguei dois pedaços de pão, passei manteiga e sai comendo... Lá em cima, banhei, me vesti e fui até a lavanderia, precisava do Alf, pra me orientar na missão.
Caminhei os dois quarteirões vagarosamente. Na lavanderia, não havia ninguém. Tinha até bola  de mato seco rolando de um lado pro outro [tipo filme de  faroeste]. Fui de um lado para o outro, procurando uma máquina que estivesse funcionando. Uma, lá no fundo girava incansavelmente. Cheguei lá e percebi que não tinha nada dentro dela; estava vazia. Olhei ao meu redor e percebi um papel grudado na parede perto da máquina.
Arranquei-o, já sentindo o clima de filme de terror se levantando.

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.
Menina quando dorme põe a mão no coração.

- O QUÊ?! – gritei
O que aquilo queria dizer? Era um código? Ou apenas um poema para criancinhas?
Virei a folha e vi a assinatura, robótica, do Alf.
Alf, o ETeimoso.
Confuso, olhei novamente os versinhos.
Batatinha quando nasce... Refere-se a quê? A um vegetal? Ou a algo diferente?
Menina quando dorme põe a mão no coração. Deixe-me ver: Menina, acho que se refere a CAPS LOCK é a única envolvida nisso tudo, quando dorme deve se referi ao estado dela: morta e enterrada, e claro! Com a mão no coração. Essa foi fácil.
Mas, a primeira estrofe tá difícil... Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão?
Fiquei um bom tempo, na lavanderia vazia, pensando nisso e me veio a brilhante ideia de voltar ao túmulo da CAPS LOCK. Saí disparado da lavanderia, descobrindo assim que também tinha supervelocidade \o/ YEAH, HERO!
No cemitério, no túmulo dela, encontrei outro bilhete debaixo de umas flores azuis.

Corra pelo norte e vira na quinta,
Na casa da Martinha, a solução já se pode ver.

- Essa história tá ficando complicada... Quem vem a ser Martinha?
Virei o bilhete e vi novamente a assinatura do Alf e vi uma letrinha, humana, bem embaixo, quase imperceptível: S.O.S
- MINHA NOSSA! Esse é o código de perigo!
Eu precisava agir. Precisava ir ver a Martinha, seja lá quem ela for. Ainda em choque, peguei meu celular e liguei pra minha mãe:
- Mãe, tenho que ajudar um amigo, não vou voltar pro almoço – falei
- DE NOVO?! – gritou ela, quase saindo pelo celular
- Mãe, ele tá em perigo, e eu só cheguei um pouco atrasado ontem... Por favor... vai.... deixa... eu estou implorando
- Vai menino chato! – disse ela, desligando em seguida.
Fiz a dançinha da vitória e saí correndo pro norte, seguindo as instruções do Alf. Chegando na quinta, virei, e saí perguntando pra pessoas quem era Martinha. Me disseram que ela morava na última casa, na colina.
Fiquei com medo. Aquele filme: A casa da colina, não era um bom exemplo de casa numa colina, mas eu tive que ir lá. Eu tinha que salvar o Alf.
A casa, era na verdade uma mansão, toda em estilo gótico, preto e vermelho e tinha uns morceguinhos voando por todos os lados, e uma nuvem cinza pairava sobre a casa. Bati na porta e alguns segundo depois ela apareceu: MARTINHA.

TO BE CONTINUED...

Este capítulo foi um oferecimento do Sabão da Multidão: Lavando a roupa suja das preguiçosas.
Como este é um capítulo em duas partes, espere - ansiosamente - pela parte II.
Tudo bem? AH! E não esqueça: NUNCA, NUNCA, EU DISSE NUNCA, TÁ ME OUVINDO?! NUNCA MISTURE ROUPAS BRANCAS COM AS COLORIDAS - dica do Sabão da Multidão.

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